domingo, 19 de maio de 2013

O CUMPRIMENTO DE DUAS PROFECIAS

"...o saber se multiplicará...o amor se esfriará"

Dias atrás, assistindo a um programa de televisão, uma mulher disse que as crianças de nossos dias, já há alguns anos, e agora num ritmo mais acelerado, desenvolvem-se mais rápido mentalmente por causa da quantidade de informações disponíveis e também da facilidade de acesso a elas. Uma criança de 5 anos hoje possui muito mais informações a respeito de muitos assuntos diferentemente de crianças da mesma idade que viveram sua infância há 20, 30 ou 40 anos atrás.

Meu filho de 5 anos hoje possui mais informações que eu possuía há 25 anos atrás bem como eu também há 25 anos atrás possuía mais informações que minha mãe possuía há 60 anos atrás quando ela tinha 5 anos de idade.

Essa realidade tem relação clara com o cumprimento da profecia das Escrituras Sagradas acerca do aumento do saber: "...o saber se multiplicará...". Está escrito na Escritura e se cumprindo num ritmo cada vez mais rápido a medida que as gerações chegam e se vão. O conhecimento aumentou; a ciência se multiplicou; os homens de hoje possuem quantidade e mais acessibilidade á informação se comparados a seus pais ou avós salvo raras excessões.

Entretanto, qual o proveito desse aumento de conhecimento?
Qual resultado positivo veio desse acúmulo?
Será que essa quantidade de informações nos transformou em seres humanos mais humanos?
Será que amamos mais uns aos outros do que amaram gerações anteriores?

Infelizmente o que vejo crescer junto com o conhecimento ou o acesso a informação é a frieza.

Parece que uma realidade está relacionada e intrinsicamente ligada a outra.

Parece que quanto mais informação temos e mais fácil se torna o acesso ao conhecimento mais frios nos tornamos. O que dá a impressão é que outra profecia da Escritura também está se cumprindo: a do esfriamento do amor. Enquanto o conhecimento aumenta, o amor diminui. Será que estou exagerando ou você concorda comigo? Será que estou sendo radical ou apenas detectando o óbvio?

Eu creio estar me referindo ao óbvio.
Mais óbvio que a obviedade.
As duas profecias estão se cumprindo ao mesmo tempo.
Vejo frieza na maioria dos corações, inclusive no meu, pois sou um ser dessa época.
Me incluo nessa bagaça.

Percebo uma geração arrogante, presunçosa, fraca de corpo e de mente, fútil, superficial, preguiçosa, etc.
Mas, acima de tudo, uma geração fria, muito fria, geladíssima, glacial.
Somos uma geração fria!
Robótica, tecnologizada, terrível, egoísta, ensimesmada, morna como Laodicéia.

Será que eu e você temos disposição para esquentarmos o mundo?
Será que temos coragem para soprar a pequena chama que ainda persiste dentro de nós até que se torne uma fogueira que aqueça outros ao nosso redor?
Será que temos vontade?
Será que dá para levantar essa bunda gorda preguiçosa do sofá?
Será que dá para abandonar o controle remoto por alguns instantes?
Será que existe disposição para sair do Face e mostrar a face?

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