quarta-feira, 14 de março de 2012

A DENSA LEVEZA DO EVANGELHO

"O meu jugo é suave e o meu fardo é leve"
Jesus, aos oprimidos

O Evangelho é leve e ao mesmo tempo denso.

Sim, parece uma contradição, mas não é.

O Evangelho está carregado tanto de leveza quanto de densidade.

O que é a densidade do Evangelho?
É a verdade que ele tem, a relevância crucial, a importância essencial, a gravidade da realidade de tudo o que a palavra de Deus ensina sobre tudo e todos. Nesse sentido ele é denso, cheio de conteúdo, de significado, de sentido, de verdade, de graça, de amor, de bondade, de explicação, de consolo, de conforto, de tudo o que a alma e o espírito humanos precisam para ter verdadeira segurança na vida.

Entretanto, ele não é pesado, cansativo, enfadonho, cargoso, sobrecarregado, destruidor, opressor.

É uma densidade de vida, paz, alegria, amor, bondade, verdade e muito mais.

Mas ele também é leve, suave, libertador, iluminador, consolador, aliviante, perdoador, etc. Por isso Jesus disse que o jugo - que existe e é denso - não é pesado. O fardo, apesar de existir e ter certo peso, não é sufocante, cansativo, opressor, aprisionador, culpador, aterrorizador, etc. É leve, livre e solto. Mas também não é superficial, nem fútil, nem artificial; continua sendo profundo, rico, sábio, revelador, cheio de significado e sentido ante aos olhos espirituais daquele que discerniu a palavra.

Que sejamos visitados e encharcados dessa densa leveza do Evangelho e tocados por essa leve densidade do Espírito Santo e da Palavra dentro de nossos seres.

Amém.

Thiago.

A PEDAGOGIA DA SOLIDÃO

"Tendo despedido-as, subiu ao monte para orar a parte. Ao anoitecer, estava ali sozinho"
Evangelho de Mateus 14.23

Ontem enquanto entrava para o banho em minha casa rapidamente, de súbito, veio uma constatação acerca de uma realidade em minha vida atualmente. Percebi que esta é a primeira vez que me encontro morando totalmente sozinho em uma casa (que na verdade é apenas um quarto com banheiro, mas me sinto em casa lá). Até os 19 anos de idade morei com minha família inteira na mesma casa (pai, mãe e irmãos - exceto o pai que morreu quando eu completei 9 anos); com 19 e 20 morei no seminário teológico que cursei, em um alojamento simples, com vários quartos onde moravam duas pessoas em cada; aos 21 mudei-me do alojamento do seminário para um apartamento no mesmo bairro junto com mais 5 amigos de estudo e ali dividimos os custos; aos 22 anos, no ano de 2006 casei-me e no ano de 2008 nasceu meu filho Natã, aumentando assim o número de pessoas e companhias. Com eles - minha ex-mulher e filho, morei até o ano passado.

Hoje me encontro morando totalmente só e, embora sofra as dores da solidão como qualquer ser humano sofreria, por outro lado, sinto que é um tempo de aprender lições para prosseguir. Sofro sim, mas não murmuro nem reclamo embora, ás vezes, na calada da noite, na cama, choro as dores da ausência de pessoas para estabelecer uma comunhão diária e contínua.

Por que estou escrevendo sobre esse assunto? Qual a importância dele para quem o ler?

A importância é a de que nós precisamos aprender a viver sozinhos, acompanhados apenas de Deus e de si mesmo. Não é um chavão ou clichê que se ouve por aí daquele tipo: "Eu não moro sozinho porque Deus mora comigo". Não é uma negação da dor de levantar todos os dias só e dormir também só. Não é uma evasão da dura realidade de sentir-se isolado. É, antes, o reconhecimento de que embora eu esteja morando sozinho mesmo sem a companhia constante de uma mulher ou um filho ou sequer um amigo, o Senhor é minha mulher, meu filho e meu amigo que sempre permanece mesmo quando todos se foram ou eu fui embora da presença de todos. Sim, sem chavões ou jargões, eu digo: "Não estou só porque o Senhor está comigo! Não estou só porque existo sem a companhia constante de outras pessoas. Apesar da solidão, eu continuo existindo."

A solidão é um bom momento para andar com Deus, ouvir sua voz, percebê-lo mais profundamente.
Também é um tempo para conhecer-se melhor, sem medo, relacionando-se consigo mesmo profundamente.

A maioria das pessoas de nosso tempo tem um medo exacerbado da solidão. Parece que só se sentem vivas se estiverem na companhia de outras pessoas, sendo vistas e ouvidas e notadas e elogiadas ou criticadas. Não, não seja assim tão radical. Existe vida nos momentos sós, aliás, é saudável ter momentos sós, consigo mesmo, com Deus, em oração, reflexão, leitura da palavra; ás vezes é bom também ter épocas e períodos inteiros nesse estado para que uma mudança mais profunda aconteça dentro de nós.

Não estou aqui advogando a solidão e o isolamento, pois a própria palavra de Deus nos chama ao encontro, á comunhão, ao relacionamento com o próximo, ao diálogo, ao abraço e beijo e troca de boas energias humanas. Se você entendeu que estou defendendo uma vida reclusa e monástica está equivocado porque não é esse o sentido das palavras que aqui digo. Só quero afirmar, por experiência própria, que a solidão é boa e tem os seus benefícios, sendo usada também por Deus, por determinado tempo, para curar-nos de muitas doenças psicológicas e espirituais.

Não tenha medo de passar por períodos de solidão!
Aproveite a oportunidade para conhecer mais a Deus e a si mesmo!
Veja como Jesus mesmo passou por períodos de solidão que lhe foram necessários por um motivo ou por outro. Ás vezes era simplesmente para recarregar as energias; outras apenas para cumprir certos propósitos divinos referentes a ele e não aos outros com ele; em certas ocasiões era apenas para descansar o corpo; outras vezes só para orar; ainda havia dias que ele fugia da multidão interesseira que só queria vampirizá-lo sem nenhum compromisso real  de obediência para com seu ensino. Queriam sinais, curas e multiplicações, mas obedecê-lo e seguí-lo com todas as implicações que isso trazia não era o desejo de muitos.

Você está só no momento?
Está incomodado com as dores da solidão?
Está até sendo pressionado por outros para que consiga alguém de qualquer jeito?

Dont Worry, não se preocupe. Relaxe. Tente aproveitar essa liberdade, afinal, a solidão tem também suas vantagens.

Deus te abençoe em nome de Jesus.

Thiago.

segunda-feira, 12 de março de 2012

O MANDAMENTO É VIDA E NÃO MORAL

"É árvore da vida para os que dela lançam mão e bem-aventurado é todo aquele que a retém"
Provérbios, sobre a sabedoria

É interessante como nós temos o poder de estragar tudo o que é bom.
De distorcer o que é simples e complexificá-lo (até a palavra é complicada de escrever e falar).

Sim, isso acontece desde sempre todos os dias no chão desse mundo tenebroso.

Um exemplo que observo sempre é a maleficação de variadas invenções criadas, a princípio, para o bem da humanidade. O avião é um ótimo exemplo dessa verdade. Para que ele foi criado? Para diminuir o tempo gasto em distâncias muito grandes na geografia terrena. Contudo, já no início, com o seu criador ainda vivo, já havia se transformado em um instrumento utilíssimo nas guerras. O inventor, então, como consta na história, entristeceu-se, porque seu objetivo ao gerar era a promoção do bem dos humanos...mas os humanos estragaram tudo de novo. Outro exemplo de invenção que começou com um propósito nobre e ainda existem pessoas que conservam esse nobre propósito de sua existência é a tecnologia. Um dos principais propósitos da tecnologização do mundo moderno foi ganhar tempo para que sobrasse mais espaço para cultivar relacionamentos conjugais, filiais e fraternos em geral. Entretanto, será que isso aconteceu? Se aconteceu foi para poucos e por pouco tempo, pois o que nós vemos hoje é um mundo cada vez mais acelerado que se tornou escravo de sua própria tecnologização; uma tecnologia que, na maioria das vezes, ao invés de aproximar as pessoas e aquecê-las em amor umas nas outras, está extratificando a alma gelada dos homens de nossos dias.

Visto que assim é a respeito das invenções, não poderia ser diferente em relação aos mandamentos divinos.

Eles são bons, puros e promotores de vida, paz e saúde, mas nós os estragamos, distorcendo-os, moralizando-os, invertendo seus reais valores e significados.

O mandamento que é vida, nós o transformamos em morte!

Ele que é leve, como ensina o apóstolo João, foi feito penoso e pesado por nossas interpretações religiosas moralistas.

Essa é uma mudança essencial disse o Senhor Jesus quando ensina que essa distorção traz apenas peso e sobrecarga sobre os ombros dos pequeninos da terra que já estão sofrendo muito de variadas maneiras.

A religião fez isso, pois é filha da justiça própria que habita cada um de nós e produz essa cartilha miserável que ninguém consegue cumprir de regra sobre regra e preceito sobre preceito.

Mas a sabedoria divina não!
A sabedoria não impõe mais peso, apenas expõe a verdade e a mentira, os caminhos de vida e de morte, as estradas e os atalhos, os resultados e conseqüências de nossas escolhas.

A verdadeira sabedoria gera vida, paz, saúde, liberdade, amor, graça, verdade, bondade, etc.

Pode mandar a moral pro inferno porque ela veio de lá mesmo!

O que vale é a produção de vida no coração e na alma humana.

Se produz vida é bom, se mata é mal, simples assim.

O que passar disso, com certeza, vem do maligno.

Amém.

Thiago.

sexta-feira, 9 de março de 2012

É CURANDO QUE SE FICA CURADO

"Então, romperá tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará"
Deus, ao povo doente que se entregou a vitimização
Isaías 58.8

Ontem a noite fui curado de uma torção no meu pé direito jogando futebol.

Isso mesmo que você leu: o jogo me curou!

Não foi o repouso, nem um medicamento, nem uma imobilização, nem qualquer outro tratamento indicado para um tipo de problema como esse.

Leia a história toda e a enxergue como uma ilustração da verdade que daqui a pouco nela meditaremos.
Quinta-feira da semana passada, machuquei meu pé direito, como já disse, num jogo de futebol em uma quadra de gramado sintético aqui em um clube próximo de casa. Era uma brincadeira semanal entre colegas de trabalho. Eu fui, joguei, brinquei normalmente com todos até que, quase no final da partida, ao tentar dominar uma bola e já ao mesmo tempo arrancar pela ponta direita, aterrissei com o dedão direito voltado para baixo e despejando todo o peso do meu corpo nele. Doeu muito! Pensei até que havia fraturado. O jogo acabou, fui embora mancando e o inchaço começou junto com o aumento das dores. Em certo momento não conseguia nem pisar no chão de tanta dor. Tomei um remédio para diminuir a dor e conseguir dormir. Deu certo e no dia seguinte levantei melhor. Continuei mancando, elevando o pé do chão para não sentir as dores. Aos poucos foi melhorando, dia após dia. Contudo, mais ou menos quatro dias depois, quando eu já estava quase sem dores, um outro pequeno acidente aconteceu e minha recuperação foi atrapalhada: bati o pé na parede enquanto dormia e as dores voltaram todas de novo. Fiquei irado, afinal, eu já me sentia curado. Então, dois dias depois, já na quinta-feira da próxima semana (ontem), o pessoal insistiu para que eu jogasse pelo menos no gol, para ajudá-los visto que faltava gente no elenco da "pelada". Aceitei. Fui ao jogo e me arriquei a jogar também em outras posições, na linha. Senti um pouco de dor em algumas jogadas mas insisiti até o final. Consegui chegar ao fim e fui embora já quase sem dor. Hoje, levantei com quase nenhuma dor e me senti curado, conseguindo pisar normalmente da mesma forma que faço com o outro pé.

Como disse, conto esse fato apenas como metáfora e ilustração da verdade de que muitas de nossas feridas, dores e doenças psicológicas e espirituais são curadas nos jogos da vida, na exposição aquilo que parece até um risco, e principalmente na disposição em ajudar outras pessoas de alguma forma.

Sim, nossas torções são curadas nos jogos da vida e não no repouso do banco de reservas!

É esse princípio que Deus usa para ensinar o povo fresco de Israel.

O Senhor receita para as doenças deles não repouso, meditação, oração ou jejum, que é o que estavam fazendo e não sendo curados. Deus recomenda para a cura deles a iniciativa de levar cura para outros. A cura deles estava relacionada á disposição em se doar em ajuda aos seus próximos. O Altíssimo lhes estava dizendo em outras palavras:

"É CURANDO QUE SE FICA CURADO!

É dando que se recebe, é se ajudando que se é ajudado, é entregando-se que se recebe todo o suprimento das necessidades que se tem.

Ninguém se cura de determinadas doenças sentando-se ou deitando-se e tornando-se um ser lamentativo, murmurador, reclamador, maldizente, ingrato, lambedor das próprias feridas, cheio de um sentimento de vitimização a respeito da vida, de tudo e de todos. Nenhuma de nossas doenças será curado deste modo e algumas só serão aumentadas dessa maneira. Para esse espírito de auto-vitimização o Senhor diz: "Não há esperança"; "Desse jeito continuarão sempre doentes"; "Assim tua cura não brotará".

Nesses dias em que torci o pé fui tentado a cair nesse lamento de vitimização, mas graças a Deus não cedi e venci o desejo de me tornar um fresco aviadado chorando sem necessidade visto que minha contusão era leve e pequena. Não foi uma fratura, foi uma torção, mas a vontade que dá nessa hora é de chorar como se fosse uma fratura grave, exposta, daquelas feias mesmo. Contudo, O Espírito Santo me conduziu a verdade de que se fizesse isso estaria exagerando, fazendo tempestade em copo de água, com certeza.

Será que nós temos tido a disposição de nos levantar em direção a nossa própria cura?
Será que acolhemos no nosso coração essa verdade da palavra?
Ou preferimos transferir toda nossa responsabilidade no processo de cura seja qual for a mazela?
Será que somos como aquele povo ao qual o Senhor direcionou sua palavra, um tipo de gente que faz de tudo para ser curado, menos o que precisa ser feito e de fato cura?
Será que temos vontade de vencer a preguiça que nos adoece e tomarmos decisões que nos curam?

Experimente ajudar pessoas necessitadas e você verá como sua cura começará a brotar sem detença!

Se ficar só lambendo as feridas elas só aumentarão, mas nunca se fecharão.

Está nas nossas mãos. É só querer.

THiago.

quarta-feira, 7 de março de 2012

VOCÊ ESTÁ FUGINDO DO SEU PRÓXIMO?

"Acaso não é este o jejum que escolhi...que não te escondas do teu semelhante?"
Deus, ao povo que se via espiritualizado, mas se escondendo dos necessitados
Isaías 58,6-7

As pessoas estão se escondendo umas das outras!

Sim, em plena era da "conectividade", do "compartilhamento", dos muitos "amigos em redes sociais", das diversas ligações internetianas, as pessoas continuam distantes umas das outras.

Posso provar o que digo, pois tenho observado o comportamento de muitos no meu dia a dia, inclusive o meu próprio, pois muitas vezes me escondo quando poderia aparecer para ajudar e contribuir. Um desses momentos que vejo todos os dias e que ilustram esse distanciamento é a procura de lugares para se sentar em diversos ambientes. A grande maioria das pessoas que chegam a um lugar sozinhas preferem sentar-se sozinhas do que em uma mesa onde alguém já esteja sentado e haja outros lugares. No ônibus coletivo isso é coomum todos os dias. As pessoas passam a roleta e já começam a procurar um lugar vazio e isolado do contato com outros, pois só se sentam ao lado de alguém por falta de alternativa, mas quase nunca por naturalidade de quem não teme nada nem ninguém. A situação se repete em diversos outros ambientes. Um deles são as lanchonetes. Hoje mesmo, no horário de almoço, fiz meu pedido no balcão e me sentei em uma mesa onde já havia uma jovem sozinha. Ficamos esperando nossa senha chegar para buscarmos nossa comida. Obviamente, a dela apareceu primeiro visto que ela pediu primeiro. Quando ela se levantou fiquei atencioso para ver se ela voltaria para a mesma mesa comigo ou procuraria uma outra vazia. Advinha o que aconteceu? Ela pegou sua refeição e imediatamente procurou sentar-se sozinha em uma outra mesa. Imediatamente, mais uma vez, constatei outro exemplo dessa verdade que acabei de expor, visto que, aparentemente, ela não tinha nenhum motivo para retirar-se, pois eu de nenhuma maneira fui inconveniente, tratando-a com toda boa educação.

As pessoas estão se escondendo umas das outras em plena "era de conexão"!

Que contradição!
Que ambigüidade!
Que paradoxo!
Que terror!
Que frieza e medo uns dos outros!

Será que a tecnologização da vida tem nos aproximado ou nos congelado?

A culpa, porém, não é da tecnologia, mas do coração humano duro, insensível, embriagado, gelado, desamoroso, egoísta, individualista, etc. O problema não são os objetos, aparelhos ou tecnologias. Somos nós mesmos! É o espírito de extratificação da alma que opera pelo mundo afora e atinge a maioria.

Esse fato é cumprimento da profecia de Jesus a respeito do esfriamento do amor que se daria por causa da multiplicação da iniqüidade. Ambos são fatos inequìvocos: o aumento da iniqüidade e o congelamento do amor. É verdade ou estou exagerando? Estou aumentando ou supervalorizando os fatos?

É contra essa frieza que o Senhor fala ao povo por meio de Isaías. Um povo que se achava espiritual, santo, imaculado, perfeito, escolhido a dedo. Um povo que jejuava constantemente, realizava exercícios espirituais diversos e assim pensava enganar Deus a respeito da sua real condição. Você sabe qual era a real condição deles? Entre muitos outros pecados e estados iníquos de alma, eles também estavam escondendo-se uns dos outros, principalmente dos necessitados e das necessidades. Jejuavam, mas fechavam o coração para socorrer os necessitados que lhes apareciam pelo caminho; privavam-se de alimento, entravam no templo, rasgavam as vestes e punham pó de cinza na cabeça como sinal de quebrantamento, mas estavam totalmente duros diante das reais necessidades dos pobres ao seu redor.

Então, o Senhor lhes ensina que devoção verdadeira, entre outras coisas, é apresentar-se ao próximo para socorrê-lo e ajudá-lo sempre que preciso e necessário. Esse é o jejum, a oração, a oferta, o culto, o cântico, a adoração que o Senhor requer de nós e da qual ele realmente tem prazer.

Agora, responda-me o seguinte: qual a diferença daquele povo para nós hoje aqui e agora? Somos nós muito mais quebrantados que eles? Ou somos nós tão duros e gelados como eles eram?

A verdade é que nós, na maioria das vezes, e salvo raras excessões, somos iguais ou piores que aquele tipo de gente. É ou não é? Estou certo ou errado? Falo sabiamente ou insensatamente?

De nada vale ter 400 amigos no Face e 500 seguidores no Twiter e fechar o coração para os seres reais que nos cruzam o caminho todos os dias. Nada vale ter perfil em 10 redes sociais e ignorar a necessidade real do pai, da mãe, do filho, do irmão de sangue, do amigo, do companheiro de trabalho ou estudos, do vizinho ou de qualquer outra pessoa real com quem nos relacionemos e para as quais podemos estender a mão de alguma maneira.

Você está fugindo do seu próximo?
Fale a verdade...

Qual é o tipo de fuga que está realizando?

Talvez o instrumento de fuga seja a tecnologia, como já mencionei; ou o trabalho porque é muito comum as pessoas se esconderem da família aumentando desnecessariamente a carga de trabalho; pode ser também através de um lazer que começou apenas como um momento de relaxamento e descanso, mas hoje é um vício que te isola de muitas pessoas que precisam da sua presença real e concreta, de corpo, alma e espírito. Você pode estar usando a religião como objeto de facilitação da fuga, isso é muito comum. Pais se escondem de filhos dentro das paredes do templo; filhos fogem de pais em programações religiosas; maridos e esposas usam ambientes eclesiásticos para evitarem-se. Dias atrás uma pessoa me confessou que seu pai pastor ás vezes usava o trabalho na igreja para dar uma fugidinha de casa diante de certos problemas com a mulher ou os filhos.

De quem você está fugindo hoje?
Do seu pai? Da sua mãe? Do seu marido? Da sua mulher? Do seu filho? Do seu amigo? Do vizinho?

A maior conversão que nós podemos experimentar nessa vida é a conversão ao próximo visto que nem a conversão a Deus tem validade sem que nos quebrantemos diante dos necessitados e pequeninos dessa terra.

Deus nos converta uns aos outros e encerre esse fluxo de fuga e esconderijo no qual nós muitas vezes nos pomos diante de quem precisa muito de nossa atenção.

Thiago.

sábado, 3 de março de 2012

ELIMINANDO AS BACTÉRIAS ADULTAS

"Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, jamais entrareis no reino de Deus"
Jesus,com uma criança no colo, ensinando o Evangelho aos discípulos adultos

As crianças sempre ensinam nós adultos. Constantemente. Todos os dias. De um modo ou de outro.
Quem tem crianças em seu convívio diário sabe exatamente o que eu estou dizendo. Eu tenho sentido a muito a falta do meu filho não apenas porque ele é meu filho, mas simplesmente é uma criança que Deus usou e continua usando para me ensinar muitas coisas.

Elas nos ensinam simplicidade, sinceridade, espontaneidade, coragem para perguntar o que muitas vezes parece ridículo ou óbvio, disposição para passar vergonha em nome de um aprendizado, enfim, muitas são as lições que Deus nos ensina através das crianças que passam pelas nossas vidas.

Costumo dizer que elas são a "cura de muitas bactérias adultas". A bactéria da arrogância, da presunção, da dissimulação crônica, da falsidade, da tortuosidade de caminhos que complicam a vida tanto nossa quanto de muitos outros, enfim, muitas doenças comuns na alma adulta e que dificilmente são encontradas nas almas infantis, a não ser naquelas em que os adultos já meteram a mão estrangando-as de uma maneira ou outra.

Jesus humilha os "discípulos adultos" pelo fato não apenas de considerar a presença das crianças importante (visto que alguns adultos da época menosprezavam a presença delas em vários ambientes bem como até também a das mulheres), mas também de mostrar que na sua simplicidade e maior sinceridade elas agradavam muito mais o Pai Celeste que aqueles adultos cascudos, sizudos, duros, inquebrantáveis, cheios de presunção e arrogância, que pensam saber sempre, que quase nunca se dispõem a aprender e quase sempre querem ensinar, enfim, seres assim idiotados como eu e você.

O ensino de Jesus significa que precisamos tomar muito cuidado com toda a herança psicológica, cultural, familiar, comportamental, sentimental, espiritual e de qualquer outra natureza que vamos absorvendo durante nosso crescimento físico e cronológico nessa vida. Muito lixo vamos absorvendo e nos entupindo de males sem número. Poucas pessoas conseguem preservar certas purezas infantis necessárias para entrar no reino de Deus. A grande maioria se embriaga mesmo e assim fazendo se perde em variados caminhos exteriores e interiores.

O chamado de Deus então é para essa conversão da vida adulta estragada e torta para a vida infantil mais simples e sincera, não voltando a ser criança de uma maneira literal, pois o mesmo Evangelho nos ensina a amadurecermos tanto como homens quanto como mulheres; mas essa conversão é para a pureza que enxerga tudo com os olhos da simplicidade e da fé, mesmo que haja também a recomendação da prudência que nos deve acompanhar sempre.

Dias atrás, levando meu filho para passear num parque em frente a casa dele, percebi um detalhe que me chamou a atenção: a facilidade como as crianças fazem amigos. Ele acabou de chegar e já fez dois amigos que começaram a brincar com ele como se fossem velhos conhecidos, sem nenhuma reserva ou preocupação. Pensei então: "Que adulto faria isso? Qual de nós tem essa facilidade para fazer amizade com desconhecidos?" Com certeza poucos, poucos de nós somos assim e os que tentam sofrem sempre a desconfiança de muitos que temem saber realmente qual seja a intenção de alguém que se aproxima.

A maioria das crianças, por exemplo, se aproxima muito mais do que se isola, mas os adultos são  contrário, porque muitas vezes se isolam mais que se aproximam. Um exemplo comum dessa verdade que presencio todos os dias em vários lugares é a escolha de lugares para se sentar. A grande maioria das pessoas que encontro (inclusive eu) quando chega em um lugar, seja uma padaria, restaurante, shopping center ou algum transporte, como ônibus coletivo, escolhe os lugares mais vazios para se sentarem, aqueles onde não se tenha ninguém por perto para ficar o mais dsitante possível dos outros. A maioria de nós só se senta perto de alguém por falta de opção, se o lugar estiver lotado e não pudermos escolher. Não é isso o que acontece? Faloa verdade ou minto? Seique falo a verdade.

Existe muitas outras maneiras de ilustrar essa verdade, mas pararei por aqui.

O que importa realmente é que nós estejamos dispostos a nos convertermos a simplicidade das crianças.

Você está?
Você tem disposição para deixar a palavra extrair essas bactérias adultas de seu ser?
É muito humilhante para você?
Comece a prestar mais atenção crianças que te cercam.
Certamente muito Evangelho há nelas para você e para mim.

E lembre-se, isso não é brincadeira de criança, pois Jesus disse que é uma mudança essencial a acontecer em nós, caso contrário, seremos não apenas piores discípulos, mas de nenhum modo discípulos dele.

Você tem humildade para descer desse pedestal e se tornar um pequenino?

Espero que sim.
Espero que eu também tenha para minha própria salvação.
Amém.

Thiago.

sexta-feira, 2 de março de 2012

A TODOS OS SERES FRESCOS E INGRATOS QUE NOS TORNAMOS

"...homem de dores e que sabe o que é padecer"
Isaías, a respeito de Jesus, que sofreu muito mais do que qualquer ser humano nesta terra

Ontem a noite, numa partida de futebol muito divertida entre colegas de trabalho, machuquei meu pé direito, quando ao tentar dominar uma bola e ao mesmo tempo já sair conduzindo-a, eu pisei em falso, dobrei o dedão direito para baixo e todo o peso de meu corpo recaiu sobre o pobre dedão do pé. Doeu muito na hora e no mesmo instante parei de jogar na partida por causa das dores. Quando cheguei em casa as dores aumentaram depois do esfriamento do corpo e o inchaço apareceu. Administrei gelo sobre o inchaço e ele diminuiu, mas não acabou bem como também as dores que me impediam tanto de dormir quanto de andar. Pedi socorro a um irmão amado meu vizinho e ele me deu dois remédios para me ajudar a passar a noite dormindo e sem dores visto que não compensava ir ao hospital naquele instante. Tomei os comprimidos e consegui dormir normalmente. Quando acordei a dor e o inchaço haviam diminuído, mas não cessaram. Por isso, precisei trabalhar assim pela manhã e também realizar outras atividades agora pela tarde com esse incômodo, inclusive esta de escrever essa reflexão nesse blog.

Enquanto caminhava para esta lan-house com as dificuldades de andar mancando debaixo de sol a pino sem dinheiro para comprar um chapéu, meditei a respeito dos sofrimentos de Jesus e, principalmente, do valor incomensuravelmente maior que há nos padecimentos dele em comparação com os nossos. Sim, ele padeceu muito e muito mais que todos nós juntos, inclusive porque suas dores foram profundamente espirituais e não meramente físicas, fazendo as piores dores que um homem pode sentir aqui nessa terra menores do que aquelas que ele sentiu.

Daí, então, comecei a perceber o quanto frescos e frágeis nós somos diante dessa vida!

Principalmente essa geração chamada "pós-moderna", um tipo de gente acostumada com muitos confortos que já ganharam no coração delas o status de necessidade básica. Ou estou exagerando?

Exagero quando digo que ouço muita gente dizer que é impossível viver sem automóvel? Você nunca ouviu tal confissão?
Exagero quando digo que meses atrás ouvi uma mulher confessar que a internet lhe é essencial para a vida?
Exagero quando falo que muitos não vivem tranqüilos em ambientes onde não haja ar condicionado?
Exagero quando vejo pessoas totalmente insatisfeitas porque não podem pagar uma passagem de avião e precisam viajar mais horas dentro de um ônibus muitas vezes bem confortável?
Exagero quando mostro que estamos nos tornando cada vez mais artificiais entregando-nos, por exemplo, a alterações cirúrgicas estéticas desnecessárias?
Exagero quando critico um conhecido por ir de carro a padaria muito próxima a sua casa quando ele tem tempo e nenhuma necessidade extra que exija a presença de um carro?

A lista poderia ser muito maior, mas basta por enquanto.

Fato é que deveríamos nos envergonhar do tipo de gente que nos tornamos.

Se Jesus já dizia que aquela geração a quem ele serviu era má, adúltera, incrédula, ingrata, preguiçosa e mascarada, o que ele diria de nós hoje?

Meu pequeno machucado nem pode ser chamado de sofrimento se  compararmos a verdadeiros sofrimentos físicos e espirituais realmente graves. Contudo, muita gente hoje vive supervalorizando as dores de "torçõezinhas", pequenos machucados, feridinhas, raladinhos, bobagens.

A alma moderna é terrivelmente fraca, frágil, fresca, vitimizada, exageradamente dolorida, viciada em aumentar dores pequenas e fugir de dores reais suportáveis.

Você é um desses seres frescos?
Você é, por exemplo, um metrossexual?
Ou uma patricinha insuportável?
Quer continuar assim para sempre?
Ou deseja se converter a verdade da vida que dói mas ensina a verdade e o amor a todos nós?
Você quer continuar a ser uma pessoa afrescalhada e intragável ou transformar-se em um homem e uma mulher de verdade que sente dores mas não as supervaloriza doentiamente?

Thiago.

VOCÊ JÁ EXPERIMENTOU A PROVIDÊNCIA DIVINA?

"Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurados todos os que nele se refugiam"

Eu já experimentei a providência divina muitas vezes e de muitas maneiras.

Também já vi muitas outras pessoas experimentarem o socorro divino de fato e de verdade.

Contudo, também observo muitas pessoas que ainda não tiveram tais provas de fé real em Deus, em Jesus, Na Palavra, pelo Espírito, de fato e de verdade. Essas pessoas já ouviram muitos discursos sobre Deus, sermões, leram livros talvez imensos sobre teologia, filosofia, sociologia, antropologia e muitas outras "gias" que têm seu valor histórico e científico de contribuição para a humanidade, mas que são insuficientes para revelar o verdadeiro conhecimento de Deus no Espírito pela fé. Gente muitas vezes inteligente, sofisticada, com QI elevado, oratória impecável, memória RAM expansiva e dilatada, mestres da lógica e da física e da matemática e de muitas outras ciências. Gente que impressiona quando abre a boca e despeja informações absolutamente desconhecidas pela maioria que para ele são apenas verdades básicas no seu escopo mental e craniano; ou ainda aquele tipo de informação exata, tanto histórica quanto geográfica, e que deixa os "simples mortais" como nós boquiabertos diante de tal capacidade. Por um outro lado, mas num mesmo sentido, encontramos também gente simples, pobre, inculta, considerada "ignorante" por alguns, gente da periferia, que anda de coletivo, que joga futebol em campos de terra, que come ovo frito quase todo dia. Esses também, do seu jeito e modo mais simples, tentam encontrar Deus, buscam, se esforçam, congregam, caem com um pouco mais de facilidade nos ardis de falsos apóstolos e profetas. Entretanto, por semelhante modo ao dos outros mais ricos e sofisticados, não experimentam a vida abundante que há em Jesus por meio da fé.

A grande verdade é que há dois tipos de gente no mundo: as que experimentaram Deus e as que não provaram sua graça, amor e bondade. E não me refiro aquela diferença que muitos cristãos fazem dizendo que quem é cristão ainda que só nominalmente é o ser humano que conheceu Deus de verdade enquanto que os outros todos, os não-cristãos são aqueles que ainda não provaram seu amor e graça e bondade.

Esses dois grupos existem absorvendo pessoas de todos os tipos, raças, credos, religião, cultura, nacionalidade, intelectualidade, enfim, qualquer ser humano que habita esse planeta terra.

Existem pessoas que se confessam religiosas, mas nunca provaram a Deus mesmo em suas vidas; por outro lado, outras nunca se confessaram religiosas e não têm interesse em fazê-lo, contudo, já experimentaram da graça divina e podem testemunhá-la.

Como disse no início, eu já experimentei muitas vezes e de muitas vezes essa providência.
Testemunharei agora apenas uma delas, a mais recente e que você pode observá-la hoje no meu dia a dia se me fizer uma visita.

Tudo começou com as perdas visto que Deus só provê quando há necessidade real de vida, paz e saúde.
Perdi a confortável situação que ocupava em uma instituição religiosa na qual servi a Deus durante 15 anos. Foi difícil para mim ter que desconstruir do dia para a noite o que construí durante todo esse tempo. Perdi honra, respeito, credibilidade, apoio, compaixão, dinheiro, segurança e instabilidade financeira, pois essa denominação é praticamente uma repartição pública onde você pode fazer "plano de carreira" que te "garanta" até a morte; perdi oportunidade de trabalho por um tempo, de fazer aquilo para o qual eu fui chamado a fazer e que sempre fiz com alegria e contentamento. Sem a instituição será duro recomeçar, mas recomeçarei.
Perdi meu casamento, de seis anos, que teve como motivo principal uma incompatibilidade de fé entre nós dois, que se tornou irreconciliável e desembocou no divórcio.
Perdi o contato diário e constante ideal para o desenvolvimento do relacionamento entre um pai e um filho. Hoje meu filho mora a 1000Km daqui onde estou e eu só consigo vê-lo alguns poucos dias por mês.
Perdi casa confortável, carro, salário três vezes mais alto do que o que tenho agora.
Perdi até peso, o que para mim é uma lástima visto que sou daquele tipo magro que tem dificuldades para ganhar peso. Meço 1,89 e peso 77kg, o que já é um sinal de magreza, mas agora perdi mais 6kg que para mim é como se fosse sessenta visto que já não tenho muita massa muscular.
Perdi algumas outras coisas, mas não acho necessário descrevê-las, visto que já até gastei tempo demais nesse assunto e não quero transformá-lo num lamento murmurador, pois, apesar das perdas, muita graça do Senhor tem sido derramada sobre mim.

Mas, como eu dizia, a providência só aparece nas perdas, quando há necessidades reais, pois Deus não é vaidoso, nem caprichoso, para prover aquilo que não nos é vida, paz, amor, saúde física e mental, etc.

Agora eu preciso contar o que ganhei e que é prova da experiência que estou tendo com Deus, porque todas essas bençãos são fruto de uma decisão que fiz pela fé confiando na verdade que esse versículo acima ensina, isto é, que só vê que o Senhor é bom quem toma a decisão de prová-lo e experimentá-lo na vida real, por meio de atitudes, de decisões e não apenas por concordar intelectualmente com discursos ou sermões ou teologias ou doutrinas. Eis  oque ganhei:

Ganhei paz, liberdade, simplicidade, curas de doenças da alma que eu nem sequer enxergava mas que agora além de enxergá-las vejo também Deus me tocando e me purificando por meio da sua Palavra e Espírito no dia a dia da existência comum de qualquer outro ser humano.
Nasci de novo outra vez. Eu que acreditava no novo nascimento apenas como doutrina única de transformação do indivíduo em um ser religioso e confessante de uma fé "sã doutrinariamente". Eu já conhecia Jesus por revelação, mas agora conheço um pouco mais ainda que ainda seja pouquíssimo.
Ganhei também visitações especiais to Espírito que antes eu não tinha, visto que era mais um crente da letra que da Palavra embora a semente da Palavra e do Espírito estivessem no profundo do meu ser.
Ganhei casa, trabalho, amigos, vizinhos, uma realidade cultural, geográfica e espiritual peculiar pois saí de uma pequena cidade do interior do meu estado e agora moro na capital não apenas de um estado mas do meu país. Tenho, então, a oportunidade de conhecer mais o meu próprio país, de um modo que eu nunca conheci.
Ganhei amor humano, visto que, apesar de pouco tempo de residência, já percebi uma ou outra manifestação de carinho por mim.
Ganhei perseguição e opressão. Isso mesmo, perseguição e opressão. Daí, talvez você me pergunte: "Essa parte não deveria estar na outra lista, a de perdas aliviadoras?" Não, não deveria e eu explico. Jesus disse que sofrer perseguições por causa da justiça, isto é, não por qualquer pecado que você tenha cometido, é motivo para alegrar-se em Deus visto que tais homens e mulheres estão sendo incluídos na assembléia de todos os homens de fé da história humana, os apóstolos e todos os profetas.
Ganhei muito mais e não quero aqui estender-me.

Poderia também, fazer uma nova lista de providências divinas que vi ou ouvi outros irmãos experimentarem  durante apenas esses poucos anos de vida minha aqui nessa terra (imagine o que Deus já fez em milhares de anos na vida de trilhões de pessoas ao redor do planeta todo!), mas não o farei porque o artigo já está se estendendo demais e outros objetivos mais importantes tenho ao escrever esse assunto.

Quero apenas provocar você para pensar a respeito do estado em que se encontra seu espírito.

Você tem testemunhos de fé para contar?
Você já viu e ouviu ou sentiu  que o Senhor é bom?
Você já experimentou a bondade dele na terra dos viventes?
Se eu lhe encontrasse agora e pedisse para você me contar uma única experiência simples de bondade do Senhor para com você, você teria esse fato para me contar?
Ou você me diria que é religioso, cristão, evangélico, que lê a Bíblia, que canta louvores gospel, que participa de congressos, etc?
Sua experiência com a bondade do Senhor se resume a só essa dita acima?

Para experimentar a bondade divina é necessário da um salto de fé no nada da Palavra de Deus.

Confiar, obedecer, renunciar, entregar tudo o que se tem e é necessário para ver que o Senhor é bom.

Você está disposto?

THiago.