segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O BUTECO E O TEMPLO

"E conhecereis a realidade e a realidade vos libertará"
Jesus

Há um ano que trabalho em um restaurante aqui do centro da cidade. Quem está mais próximo de mim sabe onde fica e até já me visitou por lá. Sou garçom durante a noite e enfrento uma jornada difícil que jamais imaginaria precisar enfrentar anos atrás.

Apesar de reconhecer as dificuldades do meu atual trabalho, também reconheço o bem que ele está fazendo á minha alma. Sim, está me fazendo bem em muitos aspectos. Um deles, e talvez o mais importante, é que estou sendo exposto, dia após dia, a crua realidade da vida. Digo isso porque, apesar de ser um restaurante, um ambiente legal e familiar, não deixa também de ser um "buteco", porque vez ou outra acontecem coisas bizarras por lá. E não me refiro apenas a embriaguez, porque, independentemente dela, coisas engraçadas e toscas acontecem por lá quase todos os dias.

Estou começando a acreditar que esse "buteco" está curando a minha alma em muitos aspectos.
Sim, curando, em muitos sentidos.

E a maior cura operada em mim eu creio que é esse encontro com a verdade-realidade que Jesus já disse ser libertador. Porque quando Jesus fala de verdade, ele está se referindo á realidade, isto é, o que as pessoas e as coisas são, na essência e não na aparência. Esse lugar onde trabalho é um ambiente totalmente real, como poucas frescuras e hipocrisias. A única hipocrisia que ás vezes você encontra é uma leve, do tipo "para sobrevivência", mas não existe aquela hipocrisia "pesada" que você encontra em alguns ambientes mais sofisticados.

Nesse artigo, portanto, quero comparar esse ambiente no qual vivo desde o ano passado, ao ambiente no qual vivi durante anos, isto é, o ambiente religioso. São diametralmente opostos no que se diz respeito á verdade-realidade. Enquanto no ambiente religioso você encontra "hipocrisia pesada", isto é, sofisticada, enraizada, no ambiente do "buteco" você praticamente não a acha.

Essa comparação relacionada ás palavras de Jesus tanto aqui nessa citação como em muitas outras ocasiões, me fazem crer que o buteco é mais saudável que o templo. Sim, é mais saudável sim! E o motivo já está descrito acima, não preciso repetir.

Mas vou....repetir.....
O buteco é mais saudável que o templo porque nele habita mais verdade.
O templo é mais doente que o buteco porque nele habita mais mentira-hipocrisia.

Se quiser ficar com raiva de mim, talvez porque você seja um ser religioso, então, saiba: está com raiva também de Jesus, porque eu estou apenas ecoando suas palavras e os significado delas.

Sei que não vou ficar minha vida toda nesse buteco, mas sei também que ele é providencial na minha maturação, uma escola muito melhor do que aquela que eu freqüentei durante quatro anos, no seminário teológico, onde só aprendi mesmo cultura, porque o resto não me acrescentou nada áquilo que eu já tinha dentro de mim por experiência pregressa no Evangelho.

E você, freqüenta quais ambientes?
Reais ou hipócritas?
Cuidado! Hipocrisia é um vírus contagioso!
Você se acostuma a ela e nem percebe que está se tornando um ser nojento.

Abraços e beijos a todos.

sábado, 20 de setembro de 2014

TEOLOGIA: 
PAULO TENTOU, 
MAS JESUS NEM SE ESFORÇOU

Estava pensando essa manhã que a teologia, ao que tudo indica, foi apenas uma ciência inventada por religiosos. Apenas isso. Nada além disso. E não me preocupo com quem me ache radical, pois Jesus também era radical e eu, diante dele, sou como a urina do mosquito do cocô do cavalo do bandido, se é que você me entende...kkkkkkkkkkkk.

A teologia é apenas uma ciência e não a revelação, como já expliquei pormenorizadamente em pelo menos dois artigos desse blog. Tanto isso é verdade, que resolvi usar, nesse artigo, dois nomes fortes da mensagem cristã na terra: Paulo e Jesus, se é que posso compará-los e também sem querer colocá-los no mesmo nível, visto que, ao que tudo indica, a excelência de Jesus é inatingível enquanto que a de Paulo, embora admirável, está mais próxima do nosso alcance pleno.

Então, no que diz respeito ao apóstolo, um dos homens mais fervorosos da causa cristã, uma pessoa que se entregou totalmente á Palavra, sem reservas, o que quero dizer é que, com respeito á teologia, Paulo a conheceu - aos pés de Gamaliel (culto rabino de sua época) - e a defendeu e usou por um tempo e em determinadas ocasiões. Contudo, é notório que, a medida em que ele amadurecia na fé abandonava as teologias outrora aprendidas e, assim, no final de sua carreira, vêmo-lo um homem totalmente simples, de fé inabalável e preocupado apenas com a pureza do Evangelho de Cristo na terra e a situação espiritual de seus filhos espirituais. Acabaram-se os debates, os silogismos, os questionamentos, o desejo de se provar intelectualmente verdades espirituais só alcançadas pela fé, etc. A medida que Paulo amadurece, abandona a teologia que um dia considerou tão essencial. Portanto, baseado na observação de sua vida, podemos concluir que a teologia é uma brincadeira espiritual de crianças na fé, porque os homens amadurecidos a valorizam pouquíssimo, visto que já possuem riqueza superior, que é a revelação da Palavra de Deus aos seus corações, por intermédio do Espírito Santo, que não precisa de ciência humana para se manifestar.

Com respeito a Jesus, a situação é mais radical ainda. Isso porque não se trata do discípulo e sim do Mestre. Mestre esse que se autodenominava divino e que, sendo mesmo divino, se torna ridículo valorizar uma ciência desenvolvida por seres humanos, que são suas criaturas, seus filhos. Por esse motivo, aquilo que Paulo considerou importante por pelo menos algum tempo, Jesus nem nomeou em momento algum. Jesus nunca foi teólogo, nem psicólogo, nem antropólogo, nem qualquer outro "ólogo" que se possa nomear. Porque todas essas "logias" que no original grego se referem a "lógicas extraídas da mente humana", são muito pequenas e infantis para alguém que já nasceu adulto nesse planeta. A lógica de Jesus era outra, "outríssima", transcendente, gerada pela mente do próprio Deus, alguém que enxerga de cima e não de baixo nem de lado, como nós. Portanto, teologia para Jesus era mesmo que um nada, assim como qualquer outra ciência humana e por isso digo que ele "nem se esforçou" a respeito do assunto, nem para ensinar e muito menos para aprender, pois nesse segundo caso seria uma realidade ridícula.

Deus não é teologia!
A Palavra não é teologia!
A revelação do Evangelho não é ciência alguma nomeável!
Esta muito acima das lógicas grotescas e infantis dos humanos!
Só é discernida pela fé e pela sabedoria que provém do Espírito Santo de Deus.

Portanto, se você quer ser discípulo de Cristo, abandone a teologia.
Não porque ela em si é má, mas porque é infantil e não ensina o caminho do Evangelho, pelo contrário, o complica muito e o dificulta demais.
Abandone também (pelo menos na valorização exacerbada) qualquer outra ciência, porque o reino de Deus não é comida, nem bebida, nem ciência, mas paz, justiça, amor e alegria no Espírito Santo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A SOLTEIRICE E O EGOÍSMO
"Nos últimos dias os homens serão egoístas"
Paulo, apóstolo, a Timóteo

Hoje pela manhã uma notícia a respeito de uma realidade já conhecida por mim me chamou a atenção novamente. Essa notícia era sobre o crescente número de solteiros em nosso país. Nos últimos anos esse número vem crescendo gradativamente e, alguns dados oficiais, já apontam essa população como sendo praticamente metade do povo brasileiro.

Os motivos para tal realidade são apontados como sendo muitos, dependendo do caso da pessoa.
Alguns priorizam a carreira profissional e por isso demoram mais para se casar; outros saem da casa dos pais para terem mais liberdade; mas o que me chamou mais a atenção não foi dito em nenhuma das reportagens que li e talvez alguém que me leia discorde do que eu digo, porque o que digo baseia-se em discernimento espiritual e não em simples constatação estatística, psicológica ou antropológica do caso. Quero também dizer que para toda regra existem exceções e, para essa "regra" que estou denominando agora também é verdade. Contudo, a regra não deixa de ser regra só porque existem excessões.

Qual é a regra então?
A quê me refiro?
Me refiro á motivação que tem levado as pessoas ou a fugirem dos relacionamentos sérios ou a os adiarem o máximo que puderem.

A regra que estabeleço agora, aqui, é fruto de minha opinião espiritual a respeito de realidades espirituais. Por esse motivo muitos não me entenderão e outros não concordarão. Entretanto, sigo falando, escrevendo, não com a pretensão de ser aceito por todos, ou muitos, mas de saber discernir a verdade a respeito da realidade que nos cerca, sempre tendo como óculos a Palavra de Deus e seu Espírito Santo, que vivem em mim e me fazem acertar, pela graça dele.

A regra é que essa solteirice, na maioria das vezes, é fruto de egoísmo.
Sim, EGOÍSMO.
Puro egoísmo, ainda que dêem outros nomes e designações para a causa de tal fenômeno.

Enxergo muito egoísmo na sociedade pós-moderna.
Muito mesmo.
Esse apego a solteirice, essa falta de vontade de se doar em favor do outro é um indício de uma sociedade cada vez mais amante de si mesma, mais narcisista, mais egoísta.

Terrível!
Nossa sociedade é muito egoísta!
Tanto os homens quanto as mulheres.
Todos, igualmente.
Uma geração de seres insuportáveis, arrogantes, presunçosos, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, traidores, cruéis, maldizentes, ensimesmados, etc.

Digo isso porque se unir a uma pessoa é uma renúncia e essa geração tem pouquíssima disposição para renúncias. É uma geração sanguessuga, vampira, que tem toda disposição para receber, mas praticamente nenhuma para doar. Nossos pais e avós tinham maior disposição para se entregar em favor do outro, mas nós somos uma geração piorada que precisa urgentemente se converter dessa frieza.

O egoísmo é totalmente anti-amor, pois o amor é altruísta.
Essa geração não conhece o amor, não enxergam o amor que muitas vezes receberam de outros predecessores e muito menos se dispõem a amar o seu próximo seja ele quem fôr.

Precisamos vencer esse egoísmo urgentemente.
Você tem essa disposição?
Tomara que tenhamos....

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A TIRANIA DO RELATIVO

"...e trocaram a verdade pela mentira adorando á criatura ao invés do Criador"
Paulo, apóstolo, em sua carta aos irmãos Romanos, no capítulo 1

Quem me conhece sabe que não sou muito radical com respeito a certas questões.
Muitos me chamam até de liberal demais. Não sei. Talvez eu seja mesmo, embora creio que na verdade a maioria das pessoas não me discerne, pois quem me discerne sabe que quero apenas ecoar Jesus e ecoar Jesus significa, muitas vezes, receber variados rótulos, tais como esse que acabei de citar acima.

Digo isso porque me "escandalizei" ontem ao ler certa notícia na internet.
A reportagem era sobre uma mãe que namora a filha e advoga a causa de "normalidade" a ser aceita na sociedade, isto é, ela não apenas comete incesto, mas estimula outras pessoas que "tem vontade" de fazê-lo a "se assumirem" e também "pressiona" a sociedade para aceitar e aplaudir seu comportamento. Nojento!

E antes que alguém me chame de "preconceituoso", ou "homofóbico", ou "fundamentalista religioso", ou qualquer outra porcaria de rótulo, quero apenas que fique claro que não estou condenando pessoas e nem me preocupando muito com comportamentos, mas o que mais me preocupa ao ver um caso desses é a frieza e maldade (principalmente da mãe que é mais experiente e tem maior consciência do que está fazendo) envolvidas no caso. O problema é grave porque trata-se de advogar uma causa iníqüa. A pessoa não se contenta em praticar o mal; ela ainda quer que quem não concorda mude de opinião e quem tem vontade se entregue á prática.

Horrível! Nojento! Asqueroso! Iníqüo! Mal! Mau! Muito mau.....

Esse caso é um retrato fidedigno do espírito dessa geração denominada "pós-moderna".
Geração essa que tem como marca fulgurante a relativização de tudo.
Eles jogaram os absolutos no chão, pisaram e estão tentando a todo custo instaurarem A TIRANIA DA ABSOLUTIZAÇÃO DO RELATIVO.

O que digo parece uma contradição de termos, afinal, ou se é absoluto, ou se é relativo, impossível ser os dois. Mas eles estão tentando tal feito....

Estão levando tão á sério essa ideia de relativização que tornaram-na absoluta, isto é, a sociedade é obrigada a relativizar tudo. Não existe toda essa "tolerância" anunciada. Eles são intolerantes. Falsos. Hipócritas. Gente má que advoga causas de morte do ser humano, tanto individualmente falando, quanto de uniões, relações e instituições divinas, como a família por exemplo.

A esses se aplicam as palavras de Paulo aos Romanos acima citadas porque estão mesmo adorando a si mesmos e suas idéias ou opiniões e cuspindo na cara de Deus pelo fato de relativizarem suas verdades.

Cumprem-se neles também as palavras de Paulo a Timóteo acerca do espírito que habita os homens dos últimos dias (ver texto desse blog intitulado "OS ÚLTIMOS DIAS: VOCÊ SE ENCAIXA NESSE PERFIL?): "Nos últimos dias os homens serão cruéis, traidores, implacáveis, egoístas, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus....".

A pós-modernidade e seu espírito de últimos dias é um asco!
Se fede para mim que sou apenas uma criatura do Senhor, quanto mais então deve feder ás narinas do Criador!?

Paro por aqui.
Você tem caído nessa tentação?
Tem relativizado tudo?
Tem absolutizado a relativização?
Você possui esse "espírito pós-moderno"?