sábado, 20 de setembro de 2014

TEOLOGIA: 
PAULO TENTOU, 
MAS JESUS NEM SE ESFORÇOU

Estava pensando essa manhã que a teologia, ao que tudo indica, foi apenas uma ciência inventada por religiosos. Apenas isso. Nada além disso. E não me preocupo com quem me ache radical, pois Jesus também era radical e eu, diante dele, sou como a urina do mosquito do cocô do cavalo do bandido, se é que você me entende...kkkkkkkkkkkk.

A teologia é apenas uma ciência e não a revelação, como já expliquei pormenorizadamente em pelo menos dois artigos desse blog. Tanto isso é verdade, que resolvi usar, nesse artigo, dois nomes fortes da mensagem cristã na terra: Paulo e Jesus, se é que posso compará-los e também sem querer colocá-los no mesmo nível, visto que, ao que tudo indica, a excelência de Jesus é inatingível enquanto que a de Paulo, embora admirável, está mais próxima do nosso alcance pleno.

Então, no que diz respeito ao apóstolo, um dos homens mais fervorosos da causa cristã, uma pessoa que se entregou totalmente á Palavra, sem reservas, o que quero dizer é que, com respeito á teologia, Paulo a conheceu - aos pés de Gamaliel (culto rabino de sua época) - e a defendeu e usou por um tempo e em determinadas ocasiões. Contudo, é notório que, a medida em que ele amadurecia na fé abandonava as teologias outrora aprendidas e, assim, no final de sua carreira, vêmo-lo um homem totalmente simples, de fé inabalável e preocupado apenas com a pureza do Evangelho de Cristo na terra e a situação espiritual de seus filhos espirituais. Acabaram-se os debates, os silogismos, os questionamentos, o desejo de se provar intelectualmente verdades espirituais só alcançadas pela fé, etc. A medida que Paulo amadurece, abandona a teologia que um dia considerou tão essencial. Portanto, baseado na observação de sua vida, podemos concluir que a teologia é uma brincadeira espiritual de crianças na fé, porque os homens amadurecidos a valorizam pouquíssimo, visto que já possuem riqueza superior, que é a revelação da Palavra de Deus aos seus corações, por intermédio do Espírito Santo, que não precisa de ciência humana para se manifestar.

Com respeito a Jesus, a situação é mais radical ainda. Isso porque não se trata do discípulo e sim do Mestre. Mestre esse que se autodenominava divino e que, sendo mesmo divino, se torna ridículo valorizar uma ciência desenvolvida por seres humanos, que são suas criaturas, seus filhos. Por esse motivo, aquilo que Paulo considerou importante por pelo menos algum tempo, Jesus nem nomeou em momento algum. Jesus nunca foi teólogo, nem psicólogo, nem antropólogo, nem qualquer outro "ólogo" que se possa nomear. Porque todas essas "logias" que no original grego se referem a "lógicas extraídas da mente humana", são muito pequenas e infantis para alguém que já nasceu adulto nesse planeta. A lógica de Jesus era outra, "outríssima", transcendente, gerada pela mente do próprio Deus, alguém que enxerga de cima e não de baixo nem de lado, como nós. Portanto, teologia para Jesus era mesmo que um nada, assim como qualquer outra ciência humana e por isso digo que ele "nem se esforçou" a respeito do assunto, nem para ensinar e muito menos para aprender, pois nesse segundo caso seria uma realidade ridícula.

Deus não é teologia!
A Palavra não é teologia!
A revelação do Evangelho não é ciência alguma nomeável!
Esta muito acima das lógicas grotescas e infantis dos humanos!
Só é discernida pela fé e pela sabedoria que provém do Espírito Santo de Deus.

Portanto, se você quer ser discípulo de Cristo, abandone a teologia.
Não porque ela em si é má, mas porque é infantil e não ensina o caminho do Evangelho, pelo contrário, o complica muito e o dificulta demais.
Abandone também (pelo menos na valorização exacerbada) qualquer outra ciência, porque o reino de Deus não é comida, nem bebida, nem ciência, mas paz, justiça, amor e alegria no Espírito Santo.

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