segunda-feira, 27 de maio de 2013

VOCÊ É QUENTE, FRIO OU MORNO?

"Quem dera fosses quente ou frio! Assim, pois, porque não és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca..."
Jesus, aos irmãos da igreja na cidade de Laodicéia, no século I

Parece que Deus não gosta de gente em cima do muro...

Digo isso porque a figura de linguagem usada por Jesus para descrever o estado espiritual das pessoas da igreja na cidade de Laodicéia é esse da temperatura. Os três estados básicos da temperatura aplicados a alma e ao espírito humano.

Podemos dizer que os frios são as pessoas não religiosas que não se interessam muito por assuntos espirituais; já os quentes são as pessoas que se interessam muito pelos assuntos espirituais, conhecidas como religiosas, que levam seu credo a sério, ás vezes a sério até demais.

E aqueles classificados como "mornos"?
Quem será que são?

Parece óbvio embora não esteja dito nem escrito isso aí no texto do Apocalipse que as pessoas classificadas como de espírito "morno" são aquelas que não se encaixam em nenhum dos dois grupos acima citados, isto é, não são nem muito religiosos nem desinteressados por assuntos espirituais. É um tipo de pessoa que se interessa um pouco por religião ou por assuntos espirituais, mas nunca se envolve; as vezes parece estar, mas não está; outras vezes parece bem longe, mas está se aproximando para ver no que vai dar.

Podemos dizer que esses seres de espírito "morno" são também aqueles que costumamos dizer que estão "em cima do muro", isto é, indecisos, têm muito medo de tomar partido, de fazer confissões, vivem cheios de dúvidas acerca de tudo e mesmo que tenham algumas confissões a covardia as faz retroceder. Sim, "mornos" são covardes; "mornos" são pessoas inconstantes; "mornos" são pessoas manipuláveis, que mudam de opinião mais do que deveriam; que não se firmam em nada ou talvez em "tudo", o que significa a mesma coisa.

Como aprendi ha tempos atrás, o "muro" tem dono e seu dono é o diabo.
Essa convicção faz todo o sentido.
Deus não aceita o muro porque na verdade o "muro-morno"-"morno-muro" não existe, ele é apenas uma camuflagem para covardes se esconderem e não mostrarem de fato de que lado estão.

Podemos dizer também que quem é "morno" possa ser aquele chamado "homem carnal" pelo apóstolo Paulo. Quem é o tal "homem carnal"? O "homem carnal" segundo nosso sábio irmão Paulo é aquele indivíduo que não é mais natural, pois já conheceu um pouco do Evangelho e provou das alegrias do reino, mas ao mesmo tempo ainda não mergulhou de cabeça para seguir a Jesus com radicalidade e se tornar, nas palavras de Paulo, um "homem espiritual". Portanto, o espírito "morno" daqui de Apocalipse também é o espírito "carnal" de Coríntios.

A pergunta a ser feita, então, a todos nós é: "Quem somos?"

Naturais, Carnais ou Espirituais?
Frios, Mornos ou Quentes?

Eu posso me arriscar a dizer quem eu acredito que eu seja, mas só você pode falar a respeito de si mesmo e só Deus pode dizer com propriedade quem nós realmente somos. Entretanto, a Palavra e o Espírito nos mostram o perfil de cada um deles e através de uma análise humilde e quebrantada podemos chegar a alguma conclusão.

O importante é saber que Deus se sente enojado a respeito da indecisão.
Deus sente náuseas espirituais ao olhar para seres hipócritas como os "mornos-muro-carnais".
Deus sente menos pesar ao comtemplar os "frios-naturais", pois estes, ainda que não se interessem pela religião e por assuntos espirituais, pelo menos são mais sinceros que os anteriores e Deus prefere a verdade de um coração sincero, ainda que seja horrível do que a mentira de uma máscara posta para tentar enganar a si mesmo e o seu próximo.

Quem somos nós?
É melhor escolher um lado porque o muro já tem dono.

Quem é você?
É melhor se decidir porque diante de Deus as máscaras nada escondem.

A EXCEÇÃO QUE VIROU REGRA

"...entretanto, não foi assim desde o princípio..."
Jesus, sobre o significado do divórcio e do casamento, aos religiosos de sua época, que queriam justificativas para seus divórcios por motivos banais

"Você está solteiro?"
Pergunta comum entre as pessoas de nossa sociedade no momento

Observando uma pergunta comum que ecoa todos os dias em nossa sociedade, o "tá solteiro?", comecei a refletir em seu significado. Percebi que esse "tá solteiro" significa uma banalização do casamento e do divórcio. Nossa geração é uma geração que banaliza muito tanto a união quanto a desunião. As separações entre os casais hoje se tornaram tão ou até mais comuns que as uniões. Em algumas escolas percebe-se que a maioria das crianças ou adolescentes têm pais separados, no segundo, terceiro ou outros números de relacionamentos. Em alguns colégios se tornou surpreendente ser filho de pais que nunca se separaram ou que voltaram atrás e contiuam juntos.

Terrível!
Somos maus e adúlteros!
O diagnóstico que Jesus deu a sociedade de sua época cabe a nós perfeitamente.

O "tá solteiro" me incomodou porque significa uma mudança terrível de valores. Antigamente perguntava-se "Você é solteiro?" ou "Você é casado?". O verbo era outro, era o verbo "ser" porque as pessoas se separavam menos e eram mais comuns uniões até que a morte os separasse. Hoje o verbo é "estar" significando uma rotatividade imensa de parceiros. Meu objetivo aqui não é moralizar o assunto, visto que quem me conhece sabe que eu não creio em moral, mas apenas trazer um alerta á consciência cauterizada de uma sociedade má e adúltera como a nossa. Quem me conhece também sabe que sou separado, infelizmente, e não me alegro e me orgulho nada disso e também não estimulo ninguém a fazê-lo, porque Jesus ensina que a separação de um casal é fruto da dureza dos corações, apenas isso. Portanto, antes que alguém diga: "Olha só quem está falando..." se referindo a mim com ares de moralidade, saiba que a repreensão que faço aqui nesse artigo também é para mim, eu mesmo me disciplino agora aqui diante da Palavra de Jesus e do Espírito Santo que a confirma. Também faço parte dessa geração má e adúltera por isso também sou mau e adúltero embora nunca tenha tido outra mulher que não fosse minha ex, nem antes dela nem depois. Contudo, pretendo ter e pelo espírito da lei, sou adúltero pelo fato de cobiçar outras mulheres e também continuarei sendo quando tiver minha segunda mulher no futuro, o que provavelmente acontecerá. Se quiser entender melhor essas últimas palavras leia o artigo denominado "Todos somos adúlteros" nesse mesmo blog.

Voltando ao assunto inicial, é óbvio que a exceção virou regra.

Qual é a regra?
Casar e permanecer casado até que a morte nos separe, pois foi assim que Deus instituiu para nosso bem.

Qual é a exceção?
O divórcio, a separação como prevenção para evitar-se males maiores ou falta de amor crônica.

Entretanto, nós, carnalmente, terrivelmente, transformamos a exceção em regra.
Sim, a regra virou exceção e a exceção se tornou regra.

Terrível!
Diabólico!
Somos muito maus!

O "tá solteiro" é a expressão que manifesta nossa maldade no que diz respeito a relacionamentos conjugais.
O "tá casado" também é irmão gêmeo do "tá solteiro" e igualmente danoso e venenoso.

Só a Graça de Deus para restaurar o que matamos.
Só a misericórdia do Altíssimo para nos ressuscitar e trazer a vida novamente.

Que Deus nos salve de nós mesmos para que a exceção volte a ser o que sempre foi e a regra também.
Em nome de Jesus amém!


quinta-feira, 23 de maio de 2013

TODOS SOMOS IGUAIS PERANTE DEUS

"...não há distinção entre judeus e gregos...porque Deus não discrimina as pessoas"
Paulo, apóstolo de Jesus, nosso irmão

Relendo um trecho conhecido da Escritura, na carta de Paulo aos Romanos, no início, lembrei-me de uma verdade maravilhosa a respeito do Evangelho.

A verdade é que Deus não discrimina as pessoas!
Ele as considera iguais!
Sejam elas religiosas ou não.

Paulo escreveu a um grupo de pessoas religiosas que estavam cheias de arrogância e presunção em relação aos não religiosos de sua época. Além de arrogância e presunção também estavam repletos de hipocrisia visto que vivam condenando os não religiosos em relação ao seu estilo de vida mais solto e desregrado enquanto muitos deles também praticavam as mesmas coisas com a única diferença de serem ás escondidas. Por isso, Paulo "senta o cacete" neles, visto que arrogância, presunção e hipocrisia enojaram o apóstolo naquela altura do campeonato quando ele já havia visitado o terceiro céu e estava mais para lá do que para cá.

Os religiosos naquele caso eram os judeus e os não religiosos ou menos religiosos eram os gregos.

Hoje, podemos com toda convicção aplicar o mesmo princípio que Paulo ensinou apenas mudando o nome dos grupos. Ao invés de "judeus" e "gregos" podemos trocar os nomes por "religiosos" e "não-religiosos" ou "pouco religiosos". Sim, os judeus reresentavam naquele instante da história um grupo religioso e os gregos um grupo de gente normal, da vida, sem religião ou com pouco envolvimento religioso nos grupos de sua época.

Maravilhosa essa verdade e esse princípio do Evangelho!
É uma verdade que liberta!
Todos somos iguais!
Deus nos vê de maneira equivalente sejamos nós seres religiosos ou não!

Disso sabemos na teoria, agora vai tentar encarnar essa verdade...
Você se tornará um revolucionário se transcender a preguiça do discurso para a atividade que gera prática de amor para com todos os homens sejam eles religiosos ou não.

Que grande Deus é esse?
De onde vem tanto amor?
Que graça maravilhosa!?

Você compreende a profundidade e significância do que acabei de lhe dizer?

Espero que sim...

domingo, 19 de maio de 2013

O CUMPRIMENTO DE DUAS PROFECIAS

"...o saber se multiplicará...o amor se esfriará"

Dias atrás, assistindo a um programa de televisão, uma mulher disse que as crianças de nossos dias, já há alguns anos, e agora num ritmo mais acelerado, desenvolvem-se mais rápido mentalmente por causa da quantidade de informações disponíveis e também da facilidade de acesso a elas. Uma criança de 5 anos hoje possui muito mais informações a respeito de muitos assuntos diferentemente de crianças da mesma idade que viveram sua infância há 20, 30 ou 40 anos atrás.

Meu filho de 5 anos hoje possui mais informações que eu possuía há 25 anos atrás bem como eu também há 25 anos atrás possuía mais informações que minha mãe possuía há 60 anos atrás quando ela tinha 5 anos de idade.

Essa realidade tem relação clara com o cumprimento da profecia das Escrituras Sagradas acerca do aumento do saber: "...o saber se multiplicará...". Está escrito na Escritura e se cumprindo num ritmo cada vez mais rápido a medida que as gerações chegam e se vão. O conhecimento aumentou; a ciência se multiplicou; os homens de hoje possuem quantidade e mais acessibilidade á informação se comparados a seus pais ou avós salvo raras excessões.

Entretanto, qual o proveito desse aumento de conhecimento?
Qual resultado positivo veio desse acúmulo?
Será que essa quantidade de informações nos transformou em seres humanos mais humanos?
Será que amamos mais uns aos outros do que amaram gerações anteriores?

Infelizmente o que vejo crescer junto com o conhecimento ou o acesso a informação é a frieza.

Parece que uma realidade está relacionada e intrinsicamente ligada a outra.

Parece que quanto mais informação temos e mais fácil se torna o acesso ao conhecimento mais frios nos tornamos. O que dá a impressão é que outra profecia da Escritura também está se cumprindo: a do esfriamento do amor. Enquanto o conhecimento aumenta, o amor diminui. Será que estou exagerando ou você concorda comigo? Será que estou sendo radical ou apenas detectando o óbvio?

Eu creio estar me referindo ao óbvio.
Mais óbvio que a obviedade.
As duas profecias estão se cumprindo ao mesmo tempo.
Vejo frieza na maioria dos corações, inclusive no meu, pois sou um ser dessa época.
Me incluo nessa bagaça.

Percebo uma geração arrogante, presunçosa, fraca de corpo e de mente, fútil, superficial, preguiçosa, etc.
Mas, acima de tudo, uma geração fria, muito fria, geladíssima, glacial.
Somos uma geração fria!
Robótica, tecnologizada, terrível, egoísta, ensimesmada, morna como Laodicéia.

Será que eu e você temos disposição para esquentarmos o mundo?
Será que temos coragem para soprar a pequena chama que ainda persiste dentro de nós até que se torne uma fogueira que aqueça outros ao nosso redor?
Será que temos vontade?
Será que dá para levantar essa bunda gorda preguiçosa do sofá?
Será que dá para abandonar o controle remoto por alguns instantes?
Será que existe disposição para sair do Face e mostrar a face?

sábado, 11 de maio de 2013

A PEDAGOGIA DA CONSEQÜÊNCIA
X
A PEDAGOGIA DA PROIBIÇÃO

"Ensina a criança no caminho em que deve andar..."
Sabedoria registrada em Provérbios de Salomão, Antigo Testamento

Estou testando um maneira de educar meu filho que acredito estar dando certo, surtindo um efeito positivo, pelo menos por enquanto. Substituí a tão comum e utilizada "Pedagogia da Proibição" pela "Pedagogia da Conseqüência", essa segunda foi inventada e batizada por mim. Quer dizer, alguém já deve ter pensado e escrito sobre isso, mas como nunca li nem ouvi a respeito, então, para mim ela é inédita, pelo menos com esse nome e esse significado.

O que é Pedagogia da Conseqüência?

É simplesmente ensinar a criança as conseqüências de suas atitudes e omissões.
É dizer: "Se você fizer isso, acontecerá aquilo. Deseja continuar?"
Ou: "Se você não fizer isso, o resultado será ou deixará de ser esse. Tem certeza que vai arriscar?".
Mais ou menos isso ou o que a isso se assemelhar.
É uma tentativa de incutir na mente da criança o fato inequìvoco da existência de que todas as suas ações e omissões produzem conseqüências e ele, como ser humano, precisa estar ciente do que encontrará pelo caminho e com o que deverá provavelmente lidar caso decida escolher os caminhos que quiser.

E creio que esse tipo de Pedagogia é muito mais saudável e realista do que a "Pedagogia da Proibição".

Você sabe o que é a Pedagogia da Proibição?

É aquela velha formar de tentar ensinar apenas proibindo.
É o velho "Não pode" sem explicações adjacentes, modelo esse que sempre produz interrogações na mente da criança que geralmente só obedece por um medo cego daquilo que o pai está dizendo que é mau, mas ela mesma não entende nada, pois nada ou pouco lhe é explicado a respeito dos motivos de "não se poder". Daí o costume das crianças de perguntar "Por que?" repetidas vezes. Esse porque é uma necessidade de explicação que elas têm. É um questionamento que deve ser sempre ou na maioria das vezes respondido pelos adultos. Acontece que, na maioria das vezes, nós adultos não respondemos os "Por quês" das crianças. Ou porque não sabemos as respostas ou porque não temos paciência para pensar ou ainda porque consideramos uma insistência provocativa em curso por parte da criança. Embora ás vezes as crianças espertamente provoquem mesmo, contudo, na maioria das vezes, elas querem apenas uma explicação lógica e que faça sentido ao seu raciocínio.

Tenho percebido, na troca de uma pedagogia pela outra, na educação de meu filho, que a Pedagogia da Conseqüência funciona e instrui muito mais do que a Pedagogia da Proibição. Essa primeira é bem mais completa satisfazendo a necessidade que os pais têm de ensinar bem como também a necessidade que os filhos têm de entender o universo ao qual estão sendo inseridos agora.

A Pedagogia da Proibição é fruto de burrice e preguiça.
O único resultado que ela produz é uma obediência cega geralmente motivada por medo.

Já a Pedagogia da Conseqüência gera uma obediência mais consciente.
Contudo, obviamente, ela é mais trabalhosa e exige mais paciência e dedicação dos pais.

Qual é a Pedagogia que você usa para ensinar seu filho?

A Sabedoria diz que educar é ensinar de maneira que quem quer educar tem que produzir algum resultado de aprendizado no filho. A criança tem que entender algo. Se você só manda burramente e ela obedece cegamente, então, não há nem educação nem aprendizado.

Você está disposto a experimentar essa Pedagogia?
Então, experimente.
Ela funciona, basta você se esforçar e os resultados aparecerão.
Desse modo cumpriremos nossa missão de pais transmitindo algum conhecimento para nossos filhos.

sábado, 4 de maio de 2013

O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE TRABALHO

"Do suor do teu rosto comerás..."
Deus, ao homem, no Éden, depois da Queda

Estou há dois meses sem trabalhar e essa realidade tem incomodado muitas pessoas, mais do que a mim. Sim, mais do que a mim porque eu sei que daqui há pouco eu voltarei a trabalhar e a gerar renda conforme manda a ordem do capitalismo, pois, para o sistema capitalista só é considerado trabalho a atividade que gera renda. posto que qualquer outro serviço, ainda que seja um cuidado especial de um ente querido doente ou o cuidado de um pai ou uma mãe com seus filhos, pelo fato de não gerar capital, para o capitalismo, não é trabalho. O capitalismo distorceu o real significado de trabalho. Afinal, o que é trabalho? Sabemos, desde sempre, que trabalho é a atividade exercida por um ser humano para garantir a subsistência física e mental de si mesmo bem como também daqueles que dependem dele e não podem trabalhar.

Sim, trabalho é isso, simplesmente isso. Nada mais que isso. O que passar disso vem do Capitalismo Selvagem Desumano, que não é praticado por todos, entretanto é aceito pela maioria.

Antigamente, uma mulher era respeitada e considerada "esforçada", "guerreira", "trabalhadora", "boa pra casá" se soubesse cuidar bem de uma casa, de um homem, de crianças e qualquer outra atividade que tenha relação com essa de cuidadora dos outros. Um homem, por sua vez, era considerado "bom", "bom partido", admirado entre os seus se trabalhasse com as próprias mãos e conseguisse gerar sustento mínimo para os seus. Geralmente, numa época em que a maioria da população brasileira vivia no campo, se ele conseguisse cuidar da terra, plantar e colher o necessário e/ou criar animais para seu sustento, era o suficiente para ser um homem digno da confiança dos pais para liberarem sua filha para ele.

A vida era muito mais simples, as pessoas mais fortes, tanto fisicamente quanto mentalmente.
Havia mais saúde tanto mental quanto física em alguns ambientes.
Sim, havia sim, embora alguém que me leia agora discorde do que digo porque julga que hoje nós somos seres evoluídos superiores aos nossos pais e avós.

Bobagem!
Ignorância!

Nossos pais e avós eram, em muitos aspectos, mais evoluídos do que nós!

Voltando ao assunto do trabalho, fica claro que nossa sociedade está muito perdida com relação a muitos temas e esse é apenas mais um deles.

Trabalho para os homens de hoje, num sentido geral sem generalizações, é movimento doido aluciante e nervoso. Você concorda comigo? Se fôr sincero concordará...

O que eu quero dizer é que não basta um homem e uma mulher terem um lugar digno para morar, uma comida digna para comer com simplicidade, roupas para vestir e saúde. Creia-me, não basta. Sei do que falo porque estão me importunando a respeito desse motivo no momento. Estou feliz da vida porque eu e os meus têm esse cuidado básico e esse sustento fundamental, mas as pessoas dizem que eu não posso estar feliz, que eu tenho que correr, me esforçar, ficar nervoso, produzir algo, gerar renda, ainda que não precise.

Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade, já disse o poeta.

Eu creio que trabalho é muito mais do que o Capitalismo diz que é.
Trabalho é muito mais que gerar renda.
Trabalho promove, de um jeito ou outro, o cuidado básico de si e daqueles pelos quais você é responsável, independentemente do modo como isso aconteça: se você planta e colhe, ou fica sentado num escritório com ar condicionado e ganha um salário no final do mês, ou é um músico que sai por aí fazendo apresentações, ou conserta aparelhos com defeito, ou fica em casa limpando, cozinhando e limpando bunda de criança, não importa.

Trabalho é toda atividade que gera vida mesmo que não gere renda.
E o Capitalismo Selvagem que vá para a Puta que o pariu...

O trabalho deve gerar para nós vida e não morte.
O escorrer do suor conforme disse nosso Pai Celeste no início deve gerar alimento.

Amém!
Assim seja!
Porque assim sempre foi.