sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

AS TRÊS CASAS

Baseado tanto na Palavra de Deus quanto na observação imparcial da existência, tenho observado que os seres humanos, num sentido sempre relativo é claro, visto que só Deus pode emitir juízos absolutos, podem ser "classificados" como três tipos de seres.

Resolvi, então, usar uma metáfora, uma comparação simples, pedagógica e tão óbvia quanto a obviedade, para tentar explicar o significado da natureza de almas humanas.

Comparo, então, agora, a alma humana a uma casa.
Uma habitação que pode ter três naturezas ou estados: vazia, cheia de religião ou cheia de Evangelho.

A casa vazia é a alma humana sem religião e sem Evangelho.
A cheia de religião é aquele ser entupido de justiça própria e todos os seus nojentos filhos.
A casa cheia de Evangelho é a alma do ser que se converte todos os dias a pureza e simplicidade do amor de Deus em seu caminho.

Não é fácil fazer essa diferenciação e, como já disse antes, ela não é absoluta, entendendo-se assim que nenhum de nós tem o direito ou o poder de sair por aí "procurando" ou "rotulando" as pessoas de "casa vazia" ou "casa religiosa" ou "casa do Evangelho" ou qualquer outro rótulo que possa substituir esses que acabei de inventar.

O meu objetivo ao escrever sobre esse assunto é apenas despertar nossa consciência para a realidade da exitência de diferenças que de fato existem nas almas humanas.

Somos seres relativos e conhecemos em parte, contudo, pela conversão constante a Palavra e ao Espírito de Deus vamos pouco a pouco alcançando uma luz aqui e outra ali, sempre com a certeza humilde de que sempre conheceremos "em parte" e também com a mesma humildade para não concluir nada.

Já conheci pessoas que acredito serem "casas vazias"; outras me parecem ser "casas religiosas"; outras já me cheiram "casas do Evangelho". Contudo, minha percepção pode ser equivocada e por isso não emito juízos definitivos a respeito de qualquer alma humana, pois, só Deus sabe mesmo quem é quem e só Ele tem o poder de emitir juízos visto que É o ùnico Juíz e, mesmo sendo poderoso para julgar e/ou condenar, não o faz, preferindo sempre, com muita paciência tratar os homens com tamanha graça e misericórdia.

Por outro lado eu creio que esse discernimento apesar de ser relativo pode ser útil e vez ou outra pode nos livrar de grandes males. Precisamos então tornarmo-nos bons observadores dos frutos emitidos pelas almas ao longo de suas histórias terrenas, seus relacionamentos, suas decisões, as energias que delas vazam, etc. Tenho na minha mente agora muitas impressões de variadas almas humanas que conheço e conheci durante minha curta trajetória aqui na terra, inclusive de mim mesmo, porque me coloco diante da luz também, do crivo da verdade a respeito de minha própria alma. Os frutos de nossas almas dizem quem somos. Foi isso que Jesus ensinou. A árvore pode até crescer com uma aparência indefinida por um tempo, mas cedo ou tarde o fruto nasce (ou deixa de nascer, o que também revela muito sobre a natureza do ser) e então, ele, o fruto, manifesta para o exterior a natureza existente no seio da raiz da árvore, dentro do seu tronco, invisivelmente real e traz á luz o que antes estava escondido, camuflado, pois tudo que se manifesta é luz e a própria Palavra ensina que inequivocadamente os frutos revelarão a natureza dos seres-árvores ou árvores-seres.

O Caminho Estreito do Evangelho é aquele que está entre o caminho da Casa Vazia e o da Casa Religiosa. Por isso, é estreito e difícil e cheio de sofrimentos e contradições. É um caminho cheio de espinhos, perseguições, sentenças, dores, escassez, etc. Os outros dois caminhos são caminhos largos, espaçosos, cheios de facilidades e confortos.

Você sabe dizer que tipo de alma é a sua hoje?
Você tem coragem de recohecer quem é você?
Casa Vazia? Casa Religiosa? Casa do Evangelho?

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